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Planalto responsabiliza Haddad por ‘ataque’ de Motta ao decreto do IOF na Câmara
Por Silvio Cassiano - SiCa
Publicado em 26/06/2025 13:03
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De acordo com o site Metrópoles, o Palácio do Planalto culpa diretamente o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), pela decisão do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), de pautar a votação da derrubada do decreto do IOF para esta quarta-feira (25). A medida, que pegou o governo de surpresa, é vista internamente como retaliação às críticas de Haddad a projetos de interesse dos deputados.

 

Na noite de terça-feira, Motta anunciou a inclusão imediata da proposta no plenário. De acordo com auxiliares da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), o movimento teria sido motivado por uma entrevista dada por Haddad à TV Record, em que o ministro afirmou que “nenhum aumento de gasto é bem-vindo”, ao criticar o projeto que adiciona 18 novas vagas na Câmara — medida defendida pela Casa.

 

 

A insatisfação interna foi expressa com ironia: “Haddad tem que ser bombeiro, não incendiário”, disse um assessor da SRI, que preferiu não se identificar, com tom de irritação sobre o momento político.

 

Em nota oficial, a ministra Gleisi Hoffmann (SRI) desautorizou publicamente qualquer crítica à atuação de Haddad, alegando que os comentários são “invenções”. O ministro da Secretaria de Comunicação (Secom), Sidônio Palmeira, reforçou a tese, afirmando que não existe posição do Planalto contra o colega da Fazenda.

 

Haddad rebateu as atribuições e disse que sua fala foi apenas um alerta contra despesas, ao mencionar a possibilidade da Selic estar em 15%: “Falei que não devíamos contratar novos gastos com a Selic a 15%. Nenhum”.

 

 

Apesar disso, interlocutores de Gandhi no entorno de Motta afirmam que, por trás da retaliação, há ainda um episódio ocorrido em 13 de junho, durante jantar do grupo Prerrogativas em São Paulo, no qual Haddad supostamente teria criticado Motta. O ministro negou completamente a informação.

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