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Goiânia: homem é encontrado morto dentro de carro após agredir ex
Por Silvio Cassiano - SiCa
Publicado em 16/06/2025 13:25
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Um homem foi encontrado morto dentro de um carro, na madrugada deste domingo (16/6), em Goiânia. O corpo, que estava na rotatória entre as avenidas Anhanguera e Castelo Branco, nas proximidades do Terminal Padre Pelágio, apresentava ferimento provocado por arma branca no pescoço. De acordo com a Polícia Civil, o homem teria sido atingido pela ex-companheira, após invadir a casa em que ela mora com o filho, de 16, e agredi-la, no Bairro Ipiranga. O caso é tratado como legítima defesa.

 

 

A mulher relatou à corporação que o ex-companheiro foi até sua casa movido por ciúmes e, ao encontrá-la, iniciou as agressões. “Ele me puxou pelo cabelo para fora, me deu vários tapas no rosto e me jogou no chão. Eu fiquei toda machucada. Meu filho não estava em casa naquele momento”, contou.

 

A mulher afirmou que, após a agressão, o homem fugiu do local e ela conseguiu acionar a Polícia Militar por meio de uma amiga. Uma viatura foi enviada, mas o suspeito não foi localizado. Pouco tempo depois, porém, o homem teria retornado e, segundo ela, fez ameaças. “Ele disse que, antes de me matar, mataria o meu filho.”

 

Ainda conforme o relato, o homem utilizou o carro para arrombar o portão da casa. “O portão voou. Eu me escondi com uma faca e pedi para o meu filho sair de perto. Quando ele entrou de novo, foi quando eu dei a facada, uma só.”

 

 

O golpe atingiu o pescoço do homem, que ainda conseguiu entrar no carro e dirigir até o local onde foi encontrado morto. A perícia foi acionada e confirmou que o corpo estava no banco do motorista, com sinal de perfuração.

 

Tese de legítima defesa

O delegado Humberto Teófilo, da Central de Flagrantes de Goiânia, entendeu que a mulher agiu em legítima defesa. “Ela foi trazida pela PM por ter desferido uma facada no companheiro, mas agiu para se proteger e proteger o filho. Não ratifiquei a prisão em flagrante. Pelo contrário, determinei a soltura. Ela salvou não só a própria vida, mas também a do filho.”

 

O caso será encaminhado à Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM), que dará continuidade às investigações.

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