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STF: Caciques do centrão já fazem “BOLÃO” sobre a data da prisão de Bolsonaro
Por Silvio Cassiano - SiCa
Publicado em 27/05/2025 12:42
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Lideranças do Centrão com trânsito no Judiciário alertaram aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que, caso ele venha a ser condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no inquérito que apura suposta ‘tentativa de golpe de Estado’, a prisão pode ocorrer até o final de julho.

 

O aviso partiu de figuras de partidos como União Brasil e PP e foi interpretado no núcleo bolsonarista como um indicativo de que o processo tem avançado em ritmo mais célere do que o previsto inicialmente. Até então, a expectativa de auxiliares do ex-presidente era de que o julgamento se estendesse até setembro.

 

 

Bolsonaro tornou-se réu em março deste ano, após a Procuradoria-Geral da República (PGR) o denunciar por incitação e tentativa de subverter a ordem democrática. Atualmente, o processo está na fase de oitiva de testemunhas, que deve ser concluída no início de junho. Depois disso, as defesas poderão apresentar novos pedidos de produção de provas e o STF poderá determinar diligências adicionais. Em seguida, os réus serão ouvidos e terão direito a apresentar suas alegações finais, etapa que antecede o julgamento.

 

Embora o rito processual inclua a possibilidade de apresentação de embargos após a sentença, lideranças políticas interpretam que ministros da Corte estariam dispostos a acelerar a tramitação e concluir os julgamentos ainda antes do recesso do Judiciário, no fim de julho.

 

A antecipação do cronograma gerou desconforto entre aliados do ex-presidente, que enxergam um alinhamento crescente entre os setores do Centrão e interlocutores do STF. O movimento é lido, nos bastidores, como uma tentativa de preparar o terreno político e amortecer os impactos de uma eventual prisão de Bolsonaro.

 

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