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FLOPOU: Campanha #EstouComJanja fracassa nas redes sociais com menos de 100 publicações
Por Silvio Cassiano - SiCa
Publicado em 26/05/2025 13:42 • Atualizado 26/05/2025 14:18
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A tentativa do Partido dos Trabalhadores (PT) de reagir às críticas  contra a primeira-dama Rosângela Lula da Silva, a Janja, por meio da campanha #EstouComJanja, não surtiu o efeito esperado nas redes sociais. Lançada com o objetivo de defender Janja após comentários negativos feitos durante um jantar oficial com o presidente da China, Xi Jinping, a campanha revelou a dificuldade do governo em mobilizar engajamento espontâneo — até mesmo entre seus aliados.

 

A ação foi idealizada para mostrar apoio à primeira-dama e reforçar seu posicionamento “em defesa de um ambiente digital mais seguro, especialmente para mulheres, crianças e adolescentes, apontadas como principais vítimas de crimes virtuais”. No entanto, a iniciativa ficou longe de gerar impacto. No Instagram, por exemplo, a tag não alcançou nem 100 publicações de apoio.

 

 

A articulação partiu do núcleo de comunicação do PT e foi reforçada por lideranças como Gleisi Hoffmann, ministra das Relações Institucionais, e Humberto Costa (PT-PE), senador e presidente nacional da sigla. Mesmo assim, a campanha não chegou aos assuntos mais comentados do X (antigo Twitter), nem obteve adesão significativa por parte de outros membros do governo ou influenciadores ligados ao petismo.

 

O desempenho fraco da campanha expõe um problema que o governo Lula enfrenta de forma recorrente: a dificuldade de disputar narrativa em um ambiente digital polarizado, veloz e hostil. Diferentemente de figuras da direita, como Nikolas Ferreira ou mesmo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que mobilizam milhões com vídeos e postagens, a esquerda ainda depende totalmente de estruturas formais e da imprensa tradicional para reagir — muitas vezes, tarde demais.

 

A baixa adesão também evidencia um certo isolamento político e simbólico de Janja, mesmo dentro do campo progressista. Embora próxima do presidente e presente em agendas públicas relevantes, a primeira-dama ainda enfrenta resistência em setores mais tradicionais do partido e do próprio governo, que hesitam em vê-la como figura política autônoma.

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