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Trump mira Moraes, mas poupa Lula de sanções ao prever derrota “acachapante” em 2026
Por Silvio Cassiano - SiCa
Publicado em 24/05/2025 09:17
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Diferentemente do que chegou a ser esperado por setores conservadores, não está no radar da Casa Branca impor sanções ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A avaliação foi confirmada por integrantes do governo norte-americano ao site Metrópoles. Segundo esses interlocutores, o prognóstico em Washington, após análise de pesquisas eleitorais, é que Lula deve ser derrotado nas eleições presidenciais de 2026, “talvez no primeiro turno”, independentemente do adversário.

 

“Só perco em 2026 para mim mesmo”, diz Lula em reunião com aliados, no Planalto

 

 

Com base nessa leitura, a administração de Donald Trump tem optado por concentrar esforços em sanções direcionadas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, sem incluir o Palácio do Planalto. A preocupação, segundo essas fontes, é que uma ofensiva direta contra Lula poderia surtir efeito contrário e fortalecer politicamente o petista, atraindo apoio de setores com os quais hoje ele não conta.

 

Diplomatas do Itamaraty têm atuado nos bastidores para evitar o agravamento da crise e tentar dissuadir Trump das sanções contra Moraes. O movimento ganhou intensidade após declaração do secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, nesta quinta-feira (22), de que há “grande possibilidade” de o magistrado ser sancionado com base na Lei Magnitsky — dispositivo legal que permite aos EUA aplicar punições a autoridades estrangeiras acusadas de violar direitos humanos.

 

A atuação do Ministério das Relações Exteriores permanece discreta, sem manifestações públicas condenando a fala de Rubio. Além de Moraes, o governo dos Estados Unidos avalia estender sanções a outras autoridades brasileiras envolvidas em decisões que resultaram na remoção de perfis de usuários e derrubada de redes sociais. Uma das plataformas afetadas, a Truth Social, é controlada pelo próprio Donald Trump e já ingressou com ação contra Moraes na Justiça americana.

 

 

No Supremo Tribunal Federal, ministros têm reiterado que pressões internacionais não afetarão a atuação da Corte.

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