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Eduardo Leite troca PSDB por PSD e busca novo espaço no xadrez presidencial
Por Silvio Cassiano - SiCa
Publicado em 09/05/2025 13:57
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A saída de Eduardo Leite do PSDB após 24 anos marca mais do que uma simples troca de sigla: simboliza o esvaziamento de um partido que, outrora protagonista da política nacional, hoje caminha para a perder relevância. O governador do Rio Grande do Sul se filia nesta sexta (9) ao PSD, liderado por Gilberto Kassab, de olho em viabilizar um projeto presidencial — algo que, segundo ele, não seria mais possível dentro de um PSDB em processo de fusão com o Podemos.

 

 

A justificativa de Leite é clara: o partido ao qual se filiou em 2000 já não existe. A fusão, para ele, representa o fim de uma identidade.

 

Leite se movimenta com pragmatismo. Ao ingressar no PSD, busca espaço num partido com musculatura nacional — foi o que mais elegeu prefeitos em 2020 — e que está longe da polarização tóxica entre Lula e Bolsonaro. Mas caminho não está livre: Ratinho Junior, governador do Paraná e também filiado ao PSD, é outro nome que desponta como possível presidenciável.

 

A filiação de Leite sinaliza uma tentativa de renovação política com um pé na realidade: é preciso partido, estrutura e espaço para concorrer. Se vai conseguir se firmar como alternativa ao centro em 2026, ainda é cedo para dizer. Mas o movimento evidencia um PSD cada vez mais estratégico no cenário nacional.

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