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INSS bloqueia consignados após pressão do TCU
Por Silvio Cassiano - SiCa
Publicado em 09/05/2025 12:42
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O novo presidente do INSS, Gilberto Waller Junior, determinou nesta quinta-feira (8) o bloqueio de novos descontos de empréstimos consignados para todos os aposentados e pensionistas. Mas o movimento não é mérito da atual gestão: só ocorreu porque o Tribunal de Contas da União (TCU) interveio duramente para conter o escândalo bilionário de fraudes.

 

Desde 2023, o TCU alertava para irregularidades nos descontos aplicados sem autorização dos segurados. A ordem para exigir assinatura eletrônica avançada, biometria ou comprovação documental foi solenemente ignorada pela administração anterior — sob o comando do ministro Carlos Lupi — enquanto fraudes se acumulavam.

 

 

A gestão Lula, que agora posa de “protetora dos aposentados”, foi obrigada a reagir apenas depois que o rombo ganhou as manchetes.

 

O bloqueio determinado nesta quinta-feira vale para todos os segurados, independentemente da data da concessão do benefício. Mas o estrago já está feito: segundo estimativas, o prejuízo pode ultrapassar R$ 90 bilhões.

 

O ministro do TCU, Bruno Dantas, não economizou nas palavras:

 

 

“São incontestáveis os elementos de gravidade dos fatos noticiados.”

“A fragilidade institucional do INSS permitiu que grupos criminosos perpetrassem as fraudes com a participação ativa de servidores da alta administração.”

 

Enquanto o governo tentava minimizar o escândalo e acusava quem denunciava as fraudes de espalhar “desinformação”, aposentados e pensionistas viam seu dinheiro ser roubado impunemente.

 

O TCU também deu 15 dias para que o INSS e o Ministério da Previdência apresentem um plano de ressarcimento aos aposentados vítimas das fraudes. Exige ainda a abertura imediata de investigações administrativas para identificar e punir os servidores cúmplices do esquema.

 

 

É uma intervenção inédita em termos de gravidade — e um retrato devastador da omissão e conivência da máquina pública sob o governo Lula.

 

 

Agora, apressados por ordem judicial e sob pressão política, o governo corre para tentar salvar o pouco que resta da imagem da Previdência. Mas o estrago institucional — e moral — já está feito.

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