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PDT é o principal alvo em proposta para responsabilizar partidos pela farra no INSS
Por Silvio Cassiano - SiCa
Publicado em 07/05/2025 12:39
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O escândalo bilionário envolvendo fraudes contra aposentados no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) colocou o PDT no centro de uma articulação inédita no Congresso: responsabilizar financeiramente os partidos pelas irregularidades cometidas por seus indicados em órgãos públicos.

 

Sob a lógica de “quem indicou, paga”, parlamentares discutem bloquear os fundos partidário e eleitoral dos partidos envolvidos até o ressarcimento total dos prejuízos. No caso do PDT, a conta pode chegar a milhões — valor que o partido teria que cobrir usando recursos que, até agora, financiavam campanhas e estruturas partidárias.

 

 

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A crise explodiu após denúncias de fraudes sistêmicas no INSS durante a gestão do Ministério da Previdência, controlado pelo PDT em modelo conhecido como “porteira fechada” — quando o partido domina toda a estrutura, sem interferência externa.

 

Indicado por Carlos Lupi, o esquema se manteve durante sua gestão e continuou sob a omissão de Wolney Queiroz, seu substituto, que também é visto como linha auxiliar de Lupi. A troca, promovida por Lula para tentar acalmar o partido, foi encarada nos bastidores como trocar seis por meia dúzia.

 

 

Pela proposta em debate, o ressarcimento seria feito diretamente ao INSS, que devolveria os valores aos aposentados lesados. Caso o PDT não tenha patrimônio suficiente, seus fundões — que somam R$ 252 milhões previstos para 2026 — seriam usados para cobrir o rombo.

 

O movimento se apoia em precedente recente do TSE, que bloqueou R$ 22 milhões do fundo do PL para pagamento de multa, demonstrando que recursos partidários podem, sim, ser usados para cobrir ilícitos.

 

 

Nos bastidores, a nomeação de Wolney, sem consulta formal à bancada, gerou novo desconforto, mas garantiu a continuidade do domínio pedetista sobre o ministério que se tornou foco do maior escândalo recente do governo.

 

Enquanto isso, o Congresso avança nas conversas para garantir que, desta vez, a fatura das fraudes não recaia apenas sobre a população, mas sobre os próprios partidos que abrigaram e indicaram os responsáveis.

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