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Polícia Civil de São Paulo identifica mais de R$ 9,6 bilhões em lavagem de dinheiro em 2024
Por Silvio Cassiano - SiCa
Publicado em 06/05/2025 13:48
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A Polícia Civil de São Paulo identificou, em 2024, fluxos financeiros ilícitos que superam R$ 9,6 bilhões, relacionados a lavagem de dinheiro. O valor representa mais do que o dobro do registrado em 2023, quando o total foi de R$ 4,5 bilhões, segundo dados da Secretaria da Segurança Pública (SSP).

 

As informações foram obtidas pelo Laboratório de Tecnologia contra Lavagem de Dinheiro (Lab-LD), unidade especializada da Polícia Civil paulista. De acordo com a SSP, a alta expressiva de 113% revela o avanço das atividades ilícitas e a necessidade de ampliar o combate ao crime organizado no estado.

 

 

Segundo a Secretaria, os criminosos utilizam empresas de aparência legítima — como postos de gasolina, hotéis e concessionárias de veículos — para ocultar a origem ilícita dos recursos. A investigação mostrou ainda que os suspeitos vêm diversificando as áreas de atuação, expandindo seus negócios para novos setores como estratégia de dissimular o capital ilegal.

 

O Lab-LD, que atua em parceria com o programa Recupera-SP, é responsável por rastrear o patrimônio dos investigados e monitorar a movimentação de ativos suspeitos. Os valores bloqueados ou bens apreendidos são incorporados ao fundo estadual de segurança pública, após decisão judicial.

 

“O LAB-LD realiza medidas de inteligência financeira e suporte geral às unidades policiais, analisando evoluções patrimoniais dos investigados e outros dados de interesse. Após o encerramento das investigações, caso os valores bloqueados ou bens sequestrados sejam perdidos em favor do Estado, o Recupera-SP auxilia na incorporação desse patrimônio”, explicou o delegado Lawrence Tanikawa, do Grupo Setorial de Planejamento, Orçamento e Finanças Públicas da SSP.

 

Segundo a SSP, os recursos recuperados são destinados à aquisição de equipamentos, aprimoramento de tecnologias e infraestrutura para as forças de segurança do estado. A ação é amparada por um decreto publicado em setembro de 2023, que regulamenta a incorporação e a destinação dos bens oriundos do crime organizado.

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