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Ministro de Lula defende maior participação do Centrão em ministérios
Por Silvio Cassiano - SiCa
Publicado em 17/04/2025 13:47
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O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias (PT), defendeu nesta semana uma maior presença de partidos do Centrão no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em entrevista ao Poder360, o petista afirmou que a ampliação da base aliada passa por incluir legendas de centro no 1º escalão do Executivo, como parte da construção de uma coalizão competitiva para 2026.

 

 

“Para a conjuntura brasileira, a gente deve construir um caminho que tenha uma parte desse bloco mais ao centro, que aqui tem a denominação de Centrão. São partidos que defendem a democracia, que defendem um país com desenvolvimento econômico e social”, declarou Dias.

 

Apesar da defesa por mais espaço ao Centrão, o ministro descartou que o seu ministério, responsável pela gestão de programas como o Bolsa Família, esteja na mesa de negociações por apoio no Congresso. Segundo ele, o Desenvolvimento Social é estratégico para Lula e não seria entregue em troca de rearranjos políticos.

 

“Essa área é de verdade o coração do presidente, o coração do governo. Então, a minha eventual saída, quando isso lá atrás estava mais forte, eu dizia: vai ser alguém melhor do que eu, então zero problema”, afirmou.

 

 

Wellington Dias também rechaçou os rumores de que poderia deixar o cargo. Disse que o momento mais crítico em relação à sua permanência já passou e contou que, ao abordar o assunto diretamente com o presidente, ouviu apenas: “Vá trabalhar”. 

 

De acordo com o ministro, Lula reforçou pessoalmente a confiança em sua condução à frente da pasta. “Ele disse: ‘Esse ministério, se eu pudesse, me nomeava para ele. Então, você está aí porque eu escolhi você para estar aí’.”

 

O Centrão já figura hoje no Governo Lula com alguns ministérios. O Republicanos marca presença na pasta de Portos e Pesca. O União Brasil, do governador Ronaldo Caiado (UB) – que não concorda com a aliança e tem a pré-candidatura lançada a presidência da República – detém três ministérios. O PP e o PSD também possuem cargos no alto escalão da gestão.

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