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Desmatamento na Amazônia cresce 68% em janeiro e acende alerta sobre fiscalização
Últimas Notícias
Publicado em 24/02/2025

O desmatamento na Amazônia Legal disparou 68% em janeiro de 2025 na comparação com o mesmo período do ano anterior, atingindo 133 km² de área destruída. O número equivale a mais de 400 campos de futebol desmatados por dia e representa o sexto pior índice da série histórica para o mês, segundo o levantamento do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), do Imazon.

 

Mato Grosso foi o Estado mais afetado, concentrando 45% da devastação. Em seguida, Roraima e Pará somaram juntos 88% da perda de vegetação na região. Além do desmatamento, a degradação florestal – causada por queimadas e extração de madeira – também teve um aumento expressivo, alcançando 355 km² em janeiro, volume 21 vezes superior ao registrado em 2024.

 

 

Os números colocam o governo de Luiz Inácio Lula da Silva sob pressão, especialmente após promessas de combate ao desmatamento feitas pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. O Brasil sediará a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), aumentando a cobrança por resultados concretos na preservação da floresta.

 

Os dados recentes reforçam uma tendência preocupante: os piores índices de desmatamento para o mês de janeiro ocorreram em governos de diferentes administrações. Os recordes foram registrados em:

 

 

 

2015 (Dilma Rousseff) – 288 km²

2022 (Jair Bolsonaro) – 261 km²

2023 (Lula) – 198 km²

Para Larissa Amorim, pesquisadora do Imazon, os números são um “sinal de alerta para a necessidade de fortalecer as ações de monitoramento”. Segundo ela, “para reverter esse cenário, é fundamental intensificar a fiscalização, ampliar as operações de combate aos crimes ambientais e fortalecer políticas que incentivem a proteção e o uso sustentável da floresta”.

 

A oposição já começou a repercutir os dados, cobrando medidas mais efetivas do governo para conter o avanço do desmatamento na Amazônia, que se estende por mais de 5 milhões de km² e abrange nove Estados brasileiros. O cenário reforça a urgência de políticas ambientais mais rígidas e fiscalização eficaz para conter a destruição da maior floresta tropical do mundo.

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