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A inflação oficial do Brasil registrou alta de 0,16% em janeiro, desacelerando em relação a dezembro de 2024 (0,52%). No acumulado dos últimos 12 meses, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) alcançou 4,56%, ainda acima do teto da meta do governo para 2025, que é de 4,50%. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O maior impacto no índice veio do grupo Transportes, que subiu 1,30% no mês e contribuiu com 0,27 ponto percentual para a inflação geral. O principal responsável por essa alta foi o aumento expressivo nas passagens aéreas, que subiram 10,42%. O preço do ônibus urbano também registrou avanço de 3,84%.
Além disso, as tarifas de táxi aumentaram 1,83%, refletindo reajustes locais: no Rio de Janeiro, o aumento foi de 7,83%, enquanto em Salvador, a alta chegou a 4,79%. Em São Paulo, as passagens de trem e metrô subiram 3%, impulsionadas pelo reajuste de 4% nas tarifas a partir de 6 de janeiro.
Os combustíveis também pesaram no orçamento, com aumento médio de 0,75%. O etanol foi o que mais subiu (1,82%), seguido pelo óleo diesel (0,97%), gasolina (0,61%) e gás veicular (0,43%).
Apesar da desaceleração da inflação em janeiro, o encarecimento do transporte e dos combustíveis indica desafios para os consumidores e pode continuar pressionando o custo de vida nos próximos meses.
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