A Força Aérea Brasileira (FAB) enviou três investigadores ao Cazaquistão para auxiliar nas investigações da queda do avião comercial Azerbaijan Airlines na cidade de Aktgau. Das 67 pessoas a bordo, 38 morreram.

De acordo com o comunicado da FAB, o envio dos investigadores faz parte dos protocolos do Anexo 13 da Convenção sobre Aviação Civil Internacional, onde tanto o Cazaquistão quanto o Brasil são signatários. “Este trabalho conjunto reforça o compromisso com a segurança na aviação e a colaboração entre os países signatários da Convenção de Chicago de 1944”, destaca o texto.

A aeronave Embraer 190, de matrícula J2-8243, havia saído de Baku, capital do Azerbaijão e tinha como destino a cidade de Grósnia, Rússia. No entanto, foi necessário fazer um pouso de emergência a 3 km de Aktau. O avião colidiu de barriga no chão e sofreu uma explosão logo depois.

Segundo informações obtidas pela agência Reuters, o avião teria sido abatido por um sistema de defesa aéreo russo. A declaração inicial foi feita por Andriy Kovalenko, membro da segurança nacional da Ucrânia, que citou imagens do interior do avião, mostrando “coletes salva-vidas perfuradas”.

Além deste, outros especialistas em assuntos militares e de aviação concordaram com essa análise, que acabou sendo divulgada até mesmo pela mídia russa, com a hipótese de que a aeronave poderia ter sido confundida com um drone ucraniano. A queda do avião no Cazaquistão segue sendo investigada.