Offline
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/113401/slider/9f22fe65968d79b6f45efc1523e4c4aa.png
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/113401/slider/80a574611830c0240c40e4d3d91929b3.png
Ministro Haddad enfrenta críticas do Planalto por atrasos em anúncio de cortes orçamentários
Últimas Notícias
Publicado em 19/11/2024

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltou a ser alvo de críticas de integrantes do Palácio do Planalto devido ao atraso no anúncio das medidas de cortes de gastos públicos que o governo Lula pretende implementar. As declarações públicas de Haddad, que estipulam prazos para a divulgação das medidas, têm gerado insatisfação dentro do governo e preocupação no mercado financeiro.

 

De acordo com informações apuradas pela coluna de Igor Gadelha, uma ala do Planalto tem demonstrado incômodo com a forma como o chefe da equipe econômica tem conduzido o tema. Recentemente, Haddad afirmou que os cortes seriam anunciados no dia 7 de novembro, prazo que não foi cumprido, ultrapassando 10 dias desde a previsão inicial.

 

 

Assessores próximos ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacam que a fixação de prazos tem alimentado incertezas no mercado financeiro, que aguarda com expectativa o detalhamento das áreas que sofrerão os cortes e o montante total da restrição orçamentária.

 

Nas últimas duas semanas, Haddad intensificou reuniões com ministros de diferentes pastas para negociar possíveis cortes de gastos. Os ministérios de Educação, Saúde, Trabalho e Previdência Social estão entre os que devem ser impactados pelas medidas, além do Ministério da Defesa, que também aparece como provável alvo das restrições.

 

 

O atraso no anúncio dos cortes é atribuído, em parte, à agenda do governo, que inclui a participação de Lula na Cúpula do G20, realizada no Rio de Janeiro e com encerramento previsto para esta terça-feira (19). Diante disso, a expectativa é que a definição e o anúncio oficial sejam adiados para a próxima semana.

 

As medidas, que devem ser divulgadas em breve, representam mais uma tentativa do governo de equilibrar as contas públicas e sinalizar responsabilidade fiscal, enquanto enfrenta resistências internas e pressões externas para acelerar o processo de decisão.

Comentários
Comentário enviado com sucesso!