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‘Juros Estratosféricos’: Gleisi Hoffmann critica juros e diz que cortes de gastos tem impacto nos pobres
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Publicado em 05/11/2024

Às vésperas da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, marcada para esta semana, a presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, manifestou-se publicamente contra os atuais níveis de juros no país, que classificou como “estratosféricos”. A parlamentar também criticou as propostas de cortes no orçamento público, destacando que essas medidas atingem principalmente os trabalhadores e os mais pobres.

 

“As conversas da mídia e seus economistas para cortar o orçamento público só recaem em cima daquilo que atinge o povo trabalhador e os pobres: pisos de saúde e educação, reajuste do salário mínimo, seguro-desemprego, abono salarial, BPC…”, escreveu Gleisi Hoffmann nesta segunda-feira (4/11) em suas redes sociais.

 

 

Hoffmann ainda destacou a ausência de debates sobre a alta dos juros, que, segundo ela, têm agravado a dívida pública. “Nada se fala dos juros estratosféricos, que vêm aumentando a dívida, do sistema tributário injusto e concentrador de renda, das desonerações bilionárias. Dá uma tristeza!”, declarou.

 

A semana promete ser decisiva tanto para as políticas monetárias quanto fiscais. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que as medidas de revisão de cortes de gastos devem ser anunciadas ainda nesta semana. Em preparação, o ministro cancelou uma viagem oficial à Europa a pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para se dedicar à finalização dos detalhes técnicos do plano.

 

 

“Minha ida [à Europa] estava dependendo dessa definição. Como o presidente pediu para ficar, e as coisas estão muito adiantadas do ponto de vista técnico, acredito que estamos prontos nesta semana para anunciar [as medidas de corte de gastos]”, disse Haddad a jornalistas.

 

A pressão sobre o governo federal vem crescendo após o término das eleições municipais. A ausência de anúncios sobre o plano de corte de gastos na última semana provocou uma reação negativa no mercado financeiro, com o dólar atingindo R$ 5,869 na sexta-feira (1/11), o maior valor desde o início da pandemia em 2020.

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