Em meio a um cenário de secas e queimadas intensas na Região Norte do Brasil, o observatório europeu Copernicus divulgou dados alarmantes: o sudoeste da Amazônia foi a região que mais emitiu gases de efeito estufa no planeta nos últimos cinco dias. A pesquisa foi conduzida por Lucas Ferrante, da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), e os resultados foram publicados pelo jornal O Globo.
A conclusão do estudo é baseada no volume de aerossóis e monóxido de carbono captado na atmosfera da região. Esses gases estão associados à intensificação do efeito estufa, uma vez que, durante as queimadas, são liberados grandes volumes de dióxido de carbono, um dos principais responsáveis pelo aquecimento global.
O aumento das queimadas na Amazônia tem agravado as condições climáticas, além de potencializar a emissão de gases poluentes que afetam tanto o meio ambiente quanto a saúde pública. Este fenômeno coloca a Amazônia no centro das atenções globais, reforçando a importância de medidas urgentes para conter o avanço das queimadas e preservar o ecossistema.
Os incêndios florestais e a liberação massiva de gases de efeito estufa não apenas afetam a Amazônia, mas também têm consequências globais, já que a floresta é essencial para a regulação climática. Segundo especialistas, a continuidade das queimadas em larga escala poderá resultar em desequilíbrios climáticos ainda mais severos, intensificando eventos extremos como secas prolongadas e chuvas torrenciais.