O portal Metrópoles revelou que Marco Willians Herbas Camacho, conhecido como Marcola e apontado como o líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), está em regime de isolamento prolongado na Penitenciária Federal de Brasília (PFBra). De acordo com a publicação, familiares do detento expressaram preocupação com sua saúde mental, levando a defesa a entrar com uma petição junto ao juiz corregedor da prisão, destacando sinais de desorientação e confusão apresentados por Marcola, além de “oscilações na percepção da realidade”.
A petição aponta que, desde março deste ano, Marcola foi submetido a isolamento total, sem qualquer contato com outros presos da unidade. A defesa alega que essa condição, que persiste até hoje, teria causado mudanças significativas no comportamento do líder do PCC, afetando negativamente sua saúde psíquica.
O documento também destacou uma recente transferência de Marcola para a enfermaria da penitenciária, ocorrida há cerca de um mês, sem justificativa aparente. Segundo Bruno Ferullo, advogado do preso e responsável pela petição, essa medida reforçaria a intenção de manter Marcola em isolamento total.
Diante do cenário preocupante, a defesa argumenta que o isolamento prolongado e a ausência de contato social podem causar sérios danos psicológicos, incluindo ansiedade, depressão, psicose e perda de conexão com a realidade. Com base nesses fatos, o advogado solicitou ao juiz autorização para que Marcola passe por uma avaliação psicológica detalhada, a fim de medir os impactos do isolamento em sua saúde mental.
O caso segue sob segredo de Justiça, e até o momento, não houve pronunciamento oficial sobre a solicitação da defesa.