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Alexandre de Moraes mantém apreensão de celular de ex-assessor em investigação sobre vazamento de diálogos
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Publicado em 30/08/2024

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta quinta-feira (29) manter a apreensão do celular de Eduardo Tagliaferro, ex-chefe da assessoria do ministro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A medida faz parte de uma investigação sobre o vazamento de diálogos entre Moraes e servidores do TSE e do STF, em um caso que ficou conhecido como “Vaza Toga”.

 

Esses diálogos, divulgados pela “Folha de S.Paulo”, sugerem que Moraes teria utilizado sua posição para obter informações ilegalmente para inquéritos dos quais é relator, o que ele nega categoricamente, afirmando que todas as investigações seguiram os procedimentos legais.

 

 

Tagliaferro prestou depoimento à Polícia Federal na quinta-feira (22), mas recusou-se a entregar seu celular voluntariamente, levando à solicitação de apreensão do aparelho. O inquérito, conduzido pelo próprio Moraes no STF, visa identificar a origem dos vazamentos que, segundo o ministro, têm como objetivo desestabilizar o Judiciário ao insinuar práticas ilícitas por parte dos membros da Suprema Corte.

 

A decisão de Moraes foi apoiada pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, que argumentou que a apreensão era essencial para identificar os responsáveis pelos vazamentos e evitar novos atos ilícitos. Gonet ressaltou que o sigilo funcional deve ser mantido mesmo após o término do vínculo com o cargo, salvo em casos excepcionais de interesse público.

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