Offline
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/113401/slider/9f22fe65968d79b6f45efc1523e4c4aa.png
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/113401/slider/80a574611830c0240c40e4d3d91929b3.png
Polícia Federal deflagra nova fase da Operação Última Milha contra ex-servidores da Abin
Últimas Notícias
Publicado em 11/07/2024

Na manhã desta quinta-feira (11), a Polícia Federal (PF) deflagrou a quarta fase da Operação Última Milha, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa acusada de monitorar ilegalmente autoridades públicas e produzir notícias falsas, utilizando sistemas da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

 

Policiais federais cumprem cinco mandados de prisão preventiva e sete mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, nas cidades de  Brasília (DF), Curitiba (PR), Juiz de Fora (MG), Salvador (BA) e São Paulo (SP). Entre os alvos da operação estão ex-servidores cedidos para a Abin e influenciadores digitais supostamente associados ao chamado “gabinete do ódio” do Governo Bolsonaro (PL).

 

 

De acordo com a PF, as investigações desta fase revelaram que membros dos Três Poderes e jornalistas foram vítimas das ações do grupo, que criou perfis falsos e divulgou informações sabidamente falsas. A suposta organização criminosa também teria acessado ilegalmente computadores, aparelhos de telefonia e infraestrutura de telecomunicações para monitorar pessoas e agentes públicos.

 

“Os investigados podem responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de organização criminosa, tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, interceptação clandestina de comunicações e invasão de dispositivo informático alheio”, informou a PF em nota.

 

 

As ações da operação se concentram no uso de um programa secreto chamado FirstMile pela Abin, utilizado para monitorar a localização de alvos pré-determinados por meio de aparelhos celulares. A Polícia Federal abriu um inquérito após uma reportagem do jornal O Globo identificar o uso da ferramenta para monitorar políticos, jornalistas, advogados e adversários do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

 

Entre os investigados estão policiais federais, servidores da Abin, o então diretor da agência à época, Alexandre Ramagem, e o vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro. Ambos foram alvos de mandados de busca e apreensão e negam as acusações.

 

 

As ações da PF continuam em andamento, e novas revelações podem surgir à medida que as investigações avançam, trazendo à tona mais detalhes sobre a suposta “Abin paralela” e as atividades ilícitas do grupo.

Comentários
Comentário enviado com sucesso!