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Este mau hábito pode ser a principal razão pela qual as pessoas sofrem declínio cognitivo; saiba qual
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Publicado em 08/07/2024

Pesquisadores de Londres descobriram que, quando se trata de manter a função cognitiva à medida que envelhecemos, o maior impacto pode advir de uma única escolha de estilo de vida: não fumar. Esta é a conclusão de um estudo inovador, publicado na Nature Communications, que abrangeu 14 países europeus.

 

O estudo acompanhou mais de 32 mil adultos entre 50 e 104 anos por até 15 anos. Embora pesquisas anteriores tenham frequentemente agrupado vários comportamentos saudáveis, tornando difícil identificar quais deles realmente importam, este estudo adotou uma abordagem diferente. Ao examinar 16 combinações diferentes de estilos de vida, os pesquisadores conseguiram isolar os efeitos do tabagismo, do consumo de álcool, da atividade física e do contato social no declínio cognitivo.

 

Os resultados mostraram que independentemente de outros fatores de estilo de vida, os não fumantes apresentaram consistentemente taxas mais lentas de declínio cognitivo em comparação aos fumantes. Esta descoberta sugere que parar de fumar – ou nunca começar – pode ser o passo mais crucial para preservar a função cerebral à medida que envelhecemos.

 

“Nossas descobertas sugerem que, entre os comportamentos saudáveis ​​que examinamos, não fumar pode estar entre os mais importantes em termos de manutenção da função cognitiva”, disse a médica Mikaela Bloomberg, da Universidade College London, em comunicado.

 

“Para as pessoas que não conseguem parar de fumar, os nossos resultados sugerem que o envolvimento em outros comportamentos saudáveis, como exercício regular, consumo moderado de álcool e ser socialmente ativo, pode ajudar a compensar os efeitos cognitivos adversos associados ao tabagismo”.

 

Os pesquisadores chegaram essa conclusão após analisar dados de dois grandes estudos sobre envelhecimento: o Estudo Longitudinal Inglês sobre Envelhecimento (ELSA) e o Inquérito sobre Saúde, Envelhecimento e Aposentadoria na Europa (SHARE). Ambos acompanharam milhares de idosos ao longo de muitos anos, coletando dados sobre saúde, estilo de vida e função cognitiva.

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