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Desmatamento no Cerrado cresce 14,6% no último ano e atinge 6,5 mil km², aponta Inpe
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Publicado em 05/07/2024

Dados alarmantes divulgados recentemente pelo Sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) revelam um aumento de 14,6% no desmatamento do Cerrado brasileiro entre agosto de 2023 e junho de 2024, totalizando mais de 6,5 mil quilômetros quadrados de áreas devastadas.

 

Enquanto a Amazônia mostra sinais de recuperação com uma redução significativa de 51,1% na devastação comparada ao período anterior, o Cerrado enfrenta um cenário desafiador. Apesar de um declínio observado em junho, os últimos meses de 2023 marcaram um aumento contínuo na destruição ambiental em comparação com o ano anterior.

 

 

Conhecido por sua rica biodiversidade e importante papel no equilíbrio ecológico, o Cerrado serve como um reservatório de água vital para o Brasil e abriga uma grande variedade de espécies de plantas e animais, muitas das quais são únicas no mundo. O aumento da devastação nessa área pode ter sérias repercussões para a conservação da biodiversidade e para a regulação climática do país.

 

Diante dessa situação, várias estratégias estão sendo implementadas pelas autoridades locais. O estado da Bahia, por exemplo, registrou uma diminuição impressionante de 52% no desmatamento. No entanto, estados como Tocantins, Maranhão e Piauí viram um aumento na destruição de suas florestas, com crescimentos de 69,5%, 36,8% e 13,5%, respectivamente.

 

A Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, enfatizou a necessidade de um “pacto pelo Cerrado”, sinalizando uma abordagem mais colaborativa e integrada para combater eficazmente o problema. Tal pacto visa unir esforços de governos estaduais, federais e locais, juntamente com organizações não-governamentais e setores da sociedade civil.

 

Com a redução do desmatamento na Amazônia e os esforços contínuos para proteger outros biomas, como a Mata Atlântica, que também experimentou uma diminuição de 25,2% no desmatamento em 2023, existe esperança. No entanto, os recentes dados sobre o Cerrado servem como um lembrete claro de que a luta para proteger nossos recursos naturais é contínua e requer vigilância constante, cooperação e inovação em políticas ambientais.

 

 

A luta pelo desmatamento zero, como destacado pela Ministra Marina Silva, é uma visão para o futuro que exige ação imediata e compromisso inabalável.

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