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Lula reitera seu apoio à exploração de petróleo na margem equatorial
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Publicado em 13/06/2024

Nesta quarta-feira, 12, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou seu apoio à exploração de petróleo na Margem Equatorial brasileira, região que se estende da costa do Rio Grande do Norte até o Amapá, incluindo a foz do Rio Amazonas.

 

“Ao começarmos a explorar a Margem Equatorial, acredito que teremos um salto de qualidade extraordinário. Queremos fazer tudo de forma legal, respeitando o meio ambiente e todas as normas. Mas não vamos desperdiçar nenhuma oportunidade de fazer este país crescer”, declarou Lula durante a abertura do Fórum de Investimentos Prioridade 2024, no Rio de Janeiro.

 

 

A Margem Equatorial abrange as bacias hidrográficas da Foz do Amazonas, Pará-Maranhão, Barreirinhas, Ceará e Potiguar. A Petrobras, principal interessada na região, busca obter uma licença ambiental para perfurar o bloco 59, localizado a 500 quilômetros da foz do Rio Amazonas e a 160 quilômetros da costa do Amapá. Esta área, pouco explorada, possui fortes correntes marítimas, espécies ameaçadas de extinção e recifes de corais recém-descobertos.

 

Em maio de 2023, o Ibama negou o pedido da estatal, citando “deficiências significativas” no plano de proteção à fauna e um plano de emergência inadequado para vazamentos de óleo no mar. Dias depois, a Petrobras solicitou reconsideração da licença, que ainda está sob análise.

 

 

A exploração de petróleo na região enfrenta forte oposição de grupos ambientalistas, povos indígenas e da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Em contrapartida, o Ministério de Minas e Energia, parlamentares e governadores do Norte apoiam o projeto.

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