Guilherme Marques de Almeida, comandante do 1º Batalhão de Operações Psicológicas do Exército, com sede em Goiânia, foi um dos militares alvo da operação da Polícia Federal contra tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito para manter o ex-presidente Bolsonaro (PL) no poder e que ganhou destaque na mídia nacional por ter desmaiado. O caso aconteceu quando agentes cumpriam um mandado de busca e apreensão contra ele.

Guilherme está na função desdde janeiro deste ano. A informação consta no perfil dele nas redes sociais. Antes, entre 2022 e 2023, o comandante foi oficial de Estado-Maior no Comando de Operações Terrestres do Exército. Já em 2020, atuava como instrutor na Escola de Operações Psicológicas do Exército Peruano.

O mandado de busca e apreensão teve autorização do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. O magistrado também determinou a proibição dele manter contato com outros investigados, além de deixar o País e a suspensão do exercício da função pública.

A PF investiga o militar pela suspeita de fazer parte do núcleo de desinformação e ataques ao Sistema Eleitoral. Entre outras coisas, este grupo difundia fake news para colocar em cheque a lisura do pleito de 2022. Além disso, estimulava os seguidores a ficarem nas frentes dos quartéis após a derrota de Bolsonaro para criar um ambiente para um golpe de Estado.