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Onda de calor deve ter pausa na próxima semana, mas tempo continua quente
Clima / Tempo
Publicado em 14/11/2023

Prevista para terminar no fim de semana, a atual onda de calor, oitava deste ano, deve ser seguida por outras nas semanas seguintes. Isso porque o Brasil sofre diferentes efeitos do El Niño e enfrenta um ano com vários extremos de temperatura, com recorde mundial em outubro.

 

Embora especialistas não prevejam ondas como essa em dezembro, o que vem pela frente é mais calor. Numa escala dos próximos meses, o aumento das temperaturas, em meio ao verão, acontece também em função do El Niño.

 

O evento, formado pelo aquecimento das águas do Pacífico equatorial, muda a circulação atmosférica e tem agravado seca no Nordeste e ajudado a bloquear a circulação de frentes frias, que estacionam no Sul e aumentam as chuvas na região.

 

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O alerta do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) para o calor se mantém até sexta (17). Já segundo a Climatempo, a situação pode durar até o domingo (19) em áreas do Sudeste e do Centro-Oeste do país, quando a onda perde intensidade e uma frente fria se aproxima, causando chuvas e algum alívio do calor.

 

Vale lembrar que o calor costuma ser mais intenso logo antes da chegada de uma frente fria, por causa da movimentação de ar quente que precede a chegada do sistema.

 

Já a intensidade do El Niño, que poderia chegar a forte, ou caracterizar um super El Niño, como o de sete anos atrás, tem registrado níveis mais moderados, segundo Micael Cecchini, professor do Instituto de Geofísica, Astronomia e Ciências Atmosféricas da USP. “Falava-se em 1,8°C acima da média, que seria um super, e chegou a 1,5°C, ao menos por enquanto.”

 

 

CALOR É ACENTUADO POR ZONA DE ALTA PRESSÃO

Além dos efeitos do El Niño e de um planeta já mais aquecido pela atividade humana, o calor se deve a uma zona de alta pressão atmosférica que vai do norte da Argentina ao sul da Amazônia e impede a chegada de frentes frias a diferentes regiões do país.

 

Como a primavera é uma estação de transição, ainda sem o volume de chuvas previsto para o verão, o tempo quente e seco retroalimenta o calor sob o sol com céu limpo.

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