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Procon Goiás interdita a 19ª empresa de assessoria financeira em 2023
Últimas Notícias
Publicado em 13/09/2023

Fiscais do Procon Goiás interditaram mais uma empresa de assessoria financeira. Desta vez, localizada no centro de Goiânia. A operação ocorreu após denúncia feita por uma consumidora, na terça-feira (12). Esta é a 19ª empresa desse ramo fechada pelo órgão em Goiás somente em 2023.

 

O golpe é parecido com os outros já registrados. A consumidora foi atraída por um anúncio de venda de veículo no marketplace do Facebook. Ela deu R$ 2 mil de entrada para aquisição de um carro ofertado por pouco mais de R$ 13 mil. A empresa, por sua vez, garantiu o restante do valor seria financiado.

 

A consumidora recebeu, então, a promessa de que estaria com o veículo em três dias, mas, após o pagamento da suposta entrada, não conseguiu mais contato com o vendedor.

 

 

Durante a operação, os fiscais descobriram que o contrato assinado é, na verdade, para prestação de serviço de assessoria financeira. A empresa também conta com diversos registros de atividades diferentes, indo desde a produção alimentícia até construção civil. Além disso, o responsável pelo estabelecimento não apresentou alvará de funcionamento.

 

 

“Eles têm captado os clientes, mas não dão informações claras e aproveitam da vulnerabilidade de muitas pessoas. Vamos repassar as informações para a Polícia Civil, para que seja feita também uma investigação criminal”, explica o superintendente do Procon Goiás, Levy Rafael Cornélio.

 

A empresa foi autuada e interditada por crimes contra as relações de consumo, pela falta de clareza nas informações prestadas ao consumidor, por abusividade em cláusulas contratuais e por publicidade enganosa. O prazo para defesa é de 20 dias.

 

 

Outros casos

No final de agosto, o Procon interditou três empresas de assessoria financeira de Anápolis. Elas agiam da mesma forma que a fechada em Goiânia: atraíam os consumidores através de anúncios de vendas de imóvel ou veículos em site de marketplace ou pelas redes sociais.

 

Assim, realizavam os pagamentos achando se tratar de entrada a um financiamento para os bens. No entanto, o consumidor não recebia o bem no período acordado. Ao reclamar, as empresas afirmavam que o contrato assinado não é de financiamento, mas de prestação de serviço de assessoria financeira.

Eduardo Pinheiro

Eduardo Pinheiro

Goiânia, GO - Mais Goiás

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