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Deputados divergem sobre operação da PF contra deputado Amauri Ribeiro
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Publicado em 30/08/2023

Os deputados estaduais Clécio Alves (Republicanos), Fred Rodrigues (DC) e Mauro Rubem (PT) comentaram durante o pequeno expediente da Assembleia Legislativa nesta terça-feira (29/08) a operação da Polícia Federal que realizou busca e apreensão nos endereços do colega Amauri Ribeiro (União Brasil). 

 

Clécio Alves foi o primeiro a manifestar sua “solidariedade” a Amauri Ribeiro que teve um celular apreendido e seus endereços em Goiânia e Piracanjuba alvo de busca e apreensão. “Quero usar a Tribuna lamentando, deputado Fred Rodrigues, que um deputado eleito pelo voto popular não tenha direito de usar a Tribuna e fazer uso de sua imunidade material e parlamentar”, salientou.

 

Na visão de Clécio, era uma ofensa à busca e apreensão diante do contexto. Afinal de contas, Amauri Ribeiro havia apenas expressado sua opinião. “Se um deputado eleito pelo voto popular no uso de sua prerrogativa de deputado ele se manifesta e de repente vem a Polícia e da busca e apreensão, constrangimento, todo o tipo de coisa para poder inibir e punir. Que país é esse que estamos vivendo? Onde está a democracia do nosso país?”, indagou. 

 

 

Outro a defender Amauri Ribeiro, o deputado estadual Fred Rodrigues disse que havia dois pesos e duas medidas na operação. Ali, tentou minimizar as falas do deputado do chapéu ao reforçar que ele não se referia aos atos do dia 8 de janeiro e sim aos acampamentos que se alastraram após a vitória do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições. Os atos tinham como premissa a contestação do resultado das urnas e por isso eram considerados como antidemocráticos.

 

 

 

O deputado estadual Mauro Rubem usou a fala para rebater Clécio Alves mesmo sem citar o republicano. “Aqui eu ouvi um parlamentar dizer que é liberdade de expressão financiar golpe e manter legiões nas portas dos quartéis, financiar atos golpistas e tentativa de explodir um aeroporto. Isso é considerado como liberdade de expressão? Isso é golpismo, traição à pátria e precisa ser punido”, destacou.

 

O petista elogiou o trabalho da Polícia Federal que conduziu a Operação que realizou a busca e apreensão. “Quero saudar a PF que logo cedo já fez uma etapa desse processo. Não podemos levar aqui como se fosse algo corporativo”, pontuou, reforçando que ele e seus colegas foram eleitos por meio de um processo democrático. “Cada parlamentar que aqui está veio pela democracia que ainda existe e pela liberdade nas urnas.”

 

Mauro Rubem chegou a lembrar que foi a partir de um debate no dia 6 de junho estimulado por si próprio que originou todas as falas controversas de Amauri Ribeiro. Ali, o ‘deputado do chapéu’ reconheceu que havia financiado acampamentos de cunho antidemocráticos.

 

““Eu também deveria estar preso. Eu ajudei a bancar quem estava lá. Pode me prender, eu sou um bandido, eu sou um terrorista, eu sou um canalha na visão de vocês. Eu ajudei, levei comida, levei água e dei dinheiro. Eu acampei lá e também fiquei na porta porque sou patriota”, disparou.

Domingos Ketelbey

Domingos Ketelbey

Goiânia, GO

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