Após quase dois anos na tentativa de emplacar a renovação da frota de veículos do Eixo Anhanguera por meio de um leilão que alugaria ônibus elétricos, o Governo de Goiás resolveu mudar o contrato com as operadoras do transporte público da Região Metropolitana. Ou seja, o Estado desistiu de contratar uma empresa por licitação para o aluguel dos 113 veículos.
Agora, a proposta é por uma Sociedade de Propósito Específico para comprar os 65 veículos e reformar as plataformas do Eixo Anhanguera. Com isso, já uma parte dos novos ônibus terá aquisição em setembro. As reformas das plataformas, por sua vez, serão em novembro e dezembro. A expectativa é que os trabalhos terminem no fim do ano que vem.
Para uma rádio goiana, o secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, afirmou a falta de interesse das empresas motivou a desistência de novo edital. Ele acredita que outra licitação poderia terminar da mesma forma: sem propostas.
A mudança, ele explica, custará R$ 400 milhões. Os custos ficarão para o governo estadual e prefeituras que participam do consórcio que subsidiam as passagens. Ele ressalta, contudo, que a compra gerará economia, uma vez que o gasto é sete vezes menor que um veículo a diesel, além de ter manutenção mais fácil. Em relação a passagem, ela permanecerá em R$ 4,50, mesmo os veículos tento ar-condicionado e wi-fi.
Vale lembrar, no começo de julho o Mais Goiás apontou que o governo estudava dois caminhos: a compra da nova frota feita diretamente ou uma espécie de Parceria-Público Privada, onde uma empresa faria a aquisição dos veículos e a estatal entraria com as garantias financeiras necessárias para a aquisição. Destaca-se, quase dez anos se passaram desde a última renovação.