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Amigos descobrem que são irmãos após pesquisa para fazer mapa astral
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Publicado em 02/12/2021

Marco Medeiros e Marcela Barbosa eram amigos há sete anos, quando se conheceram em uma casa de praia de Natal (RN). O que os dois não poderiam imaginar é que a relação de amizade se tornaria algo maior: os dois são irmãos e estavam separados há mais de três décadas. E mais: a descoberta foi feita após uma pesquisa para fazer o mapa astral de Marco.

 

Ele explicou a situação para a Inter TV, afiliada da Globo no Rio Grande do Norte. Segundo Marco, ele resolveu participar de uma promoção feita por uma empresa, que daria um ano de chocolate para quem “tem o mapa astral ruim“.

 

Marco, filho adotivo de Ana Garcia, precisava saber o horário de seu nascimento para fazer o mapa astral e participar da promoção. Como não tinha a informação, pediu ajuda à mãe adotiva. Ana felizmente guardava a pulseirinha da maternidade, que além do horário de nascimento, marcava o nome da mãe biológica de Marco, Licélia Barbosa Carvalho.

 

Leonino, Marco nasceu às 18h50 do dia 26 de julho de 1988. Ao ver o nome da mãe biológica, resolveu pesquisar no Facebook.

 

Encontrou um único perfil com aquele nome e ficou surpreso ao ver que Marcela Barbosa era uma amiga em comum com Licélia. Marco procurou a amiga e perguntou sobre Licélia.

 

“É minha mãe, por quê?”, respondeu Marcela. Surpreso, Marco contou toda a história à Marcela, que descobriu ser irmã do amigo de tantos anos.

 

“Ela teve mais um [filho] e deu para uma família que não podia ter filhos”, contou Marcela, que não sabia mais detalhes sobre a história. Quando tudo foi esclarecido, ela se emocionou. “Estou me tremendo todinha”, disse.

 

Dona Licélia Barbosa explicou que foi abandonada pelo marido e que não tinha condições de cuidar de duas crianças. Ela afirma que pediu a Deus que não a levasse antes de rever o filho.

 

 

Já Marco sempre soube que foi adotado, mas nunca havia visto a pulseira da maternidade porque jamais questionou os pais adotivos sobre o assunto. Mesmo encorajado pela mãe adotiva a procurar a família biológica, o morador de Natal mostrava receio na busca.

 

“Era medo, de certa forma, de magoar meus pais, de eles não gostarem de eu ir atrás de outra família, porque poderiam achar que eu ia deixar eles de lado, algo do tipo. Eu ia sempre empurrando com a barriga, falava: ‘Não, vamos deixar o tempo passar, um dia quem sabe’. E aí, foi passando”.

Fabricio Moretti
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