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OS é alvo de operação contra desvio de recursos da saúde durante a pandemia em Goiás e SP
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Publicado em 16/09/2021

Uma OS (Organização Social) é alvo de operação contra desvio de recursos da Saúde durante a pandemia em Goiás e São Paulo (SP). Crimes, que teriam resultado no prejuízo de R$ 6 milhões aos cofres públicos, teriam ocorrido em 2020, durante o auge da disseminação da Covid-19.

 

A iniciativa cumpre 21 mandados de busca e apreensão nesta quinta-feira (16). Dezenove dos alvos, vinculados à Organização Social Instituto Brasileiro de Gestão Hospitalar (IBGH) está em Goiás- dois outros vivem em Buritizal e Ituverava, em São Paulo (SP).

 

De acordo com a Polícia Civil, as irregularidades teriam ocorrido em contratos de gestão relativos à administração do Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia (HMAP).

 

Hospital Municipal de Aparecida (HMAP)

Contratos supostamente fraudados estão vinculados ao Hospital Municipal de Aparecida (HMAP) e outras unidades do interior (Foto: divulgação/Prefeitura de Aparecida)

 

Irregularidades também foram detectadas em documentos dos hospitais estaduais de Pirenópolis (HEELJ), Jaraguá (HEJA) e de Urgências da Região Sudoeste, em Santa Helena de Goiás (Hurso). Centros médicos voltados a tratamento de pacientes de Covid-19 do Amapá também estão na lista.

 

Envolvidos podem responder judicialmente por organização criminosa, falsidade ideológica, peculato e lavagem de dinheiro.

 

Atualmente, segundo a PC, hospitais de Goiás não são mais administrados pelo IBGH. Os contratos foram revogados.

 

 

O Mais Goiás busca posicionamento do IBGH e da Prefeituras de Aparecida de Goiânia, Jaraguá e de Santa Helena de Goiás. Espaço está aberto para manifestação.

Entenda o suposto desvio de recursos da saúde durante a pandemia

O dinheiro supostamente desviado era destinado à compra de materiais e insumos hospitalares destinados ao combate da pandemia.

 

Porém, a investigação mostra que suspeitos podem ter realizado manobras em contratos, com uso de laranjas e empresas de fachada, para que parte do dinheiro empenhado nas despesas retornasse para pessoas ligadas aos gestores da OS, em esquema de lavagem de dinheiro.

 

Investigações ainda revelam indícios de emissão de notas fiscais falsas pelas empresas de fachada que teriam sido contratadas em regime de urgência.

 

Documentos teriam a incumbência de justificar o recebimento de recursos públicos e explicar o motivo de materiais contratados não terem sido entregues ou entregues em quantidades e qualidades reduzidas.

Hugo Oliveira
Hugo Oliveira
Do Mais Goiás
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