Halima Cisse, mulher que deu à luz nove bebês em maio desse ano, falou pela primeira vez sobre como tem sido sua relação com os quatro meninos e cinco meninas que a ajudaram a quebrar o recorde mundial de maior parto do mundo. Segundo ela, os bebês gastam cerca de 100 fraldas por dia e mais de seis litros de leite.
Aos 26 anos, Cisse não acreditou quando viu nove bebês saindo de dentro dela, segundo contou ao Daily Mail. “Parecia um fluxo interminável de bebês saindo de dentro de mim”, disse ela, que em todos os exames de ultrassom que antecederam o parto mostrava que iria parir dois bebês a menos do que o ocorrido.
Ela e Kader Arby, um marinheiro de 35 anos, já tinham uma filha de dois anos de idade e ainda não sabem exatamente como administrar a situação. No entanto, apesar de o parto ter ocorrido em Marrocos, é o governo do Mali, onde a mulher nasceu, que ajuda com os primeiros cuidados dos recém-nascidos.
Ela crê que o governo já desembolsou o equivalente a mais de R$ 7 milhões com seus filhos. Os meninos Mohammed, Bah, El Hadji e Oumar, e as meninas Hawa, Adama, Fatouma, Oumou e Kadidia, estão sendo acompanhados de perto pela equipe de um hospital no Mali, onde convivem com a mãe durante apenas uma hora diária.
“Foi um choque total quando descobri que teria nove bebês porque pensei que seriam sete”, diz Cisse, que lembrou da única coisa que pensava enquanto passava pela dor do parto e angústia de ter que criar os bebês.
“Minha irmã estava segurando minha mão, mas tudo em que eu conseguia pensar era como cuidaria deles e quem iria me ajudar?”, diz.
Cisse também ficou sem o leite materno e ainda se sente fraca. “Dar à luz a um filho já é difícil, mas ter nove é inimaginável. É impressionante a quantidade de trabalho que envolve cuidar deles. Estou grato à equipe médica que está fazendo todo o trabalho árduo e ao Governo do Mali por financiar isso”, conta.
Já o pai se diz aliviado pela esposa e os filhos estarem em segurança. “A grande preocupação para mim não é o tamanho da minha casa, a quantidade de quartos ou dinheiro, mas sim ter certeza de que minha esposa e filhos estão bem”, relata.